Em muitas situações, tanto o leigo como os operadores do direito, confundem os três institutos (Calúnia, difamação e injúria).
Em Cabo Verde, para se justificar o orçamento da magistratura e do Ministério Público nacionais, existe sempre argumentação politico-institucional. Até esquecem-se de que existem cidadãos com conhecimento das manobras de corrupção judicial existente no país. Ou seja, que os negócios dentro da justiça já são bem identificados pelas populações.
O poder judicial não é um mato sem cachorro. Os magistrados afinal não são deuses como apregoa, com alguma revolta, o advogado Amadeu Oliveira. O presidente do Conselho Superior de Magistratura Judicial confirmou hoje à Inforpress que mandou instaurar um inquérito à Comarca de Santa Cruz, interior de Santiago, com vista a se apurar alguns acontecimentos vindos a público, envolvendo magistrados.
"O Ministério da Educação vai de mal a pior, com uma ministra arrogante, que não respeita os compromissos assumidos com os sindicatos". Foi assim que o presidente do Sindicato Nacional dos Professores (SINDEP), Nicolau Furtado, reagiu à remodelação do Governo.
Ninguém sai. Entram dois ministros e seis secretários de Estado: Alexandre Monteiro, Júlio Herbert (ministros), Carlos Monteiro, Edna Olivera, Gilberto Barros, Amadeu Cruz, Paulo Veiga e Pedro Lopes (secretários de Estado).
Este reajuste governamental vai causar um impacto financeiro de 32 mil contos. Destaque para a criação da figura do vice-primeiro-ministro, Olavo Correia, o que acontece pela segunda vez na história do país (antes, nos finais de 90, Gualberto do Rosário assumira tais funções, acabando depois por se tornar primeiro-ministro com a polémica saída de Carlos Veiga).
Em Cabo Verde, particularmente na ilha de Santiago vêm acontecendo crimes que pela sua sofisticação e crueldade no seu cometimento, merecem atenção especial das autoridades da República.